quarta-feira, setembro 26, 2012

Os nilopolitanos já podem contar com Curso Gratuito de Telemarketing


Ao término do curso, encaminhamento para o Mercado de Trabalho, com grande chance de efetivação.

As inscrições já estão abertas:

Local: CAC - Centro de Atendimento Comunitário
Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1.652
Centro, Nilópolis (antiga quadra da Beija Flor)
Atendimento: 09:00h às 17:00h

quarta-feira, setembro 05, 2012

Em mensagem, Dilma lembra 6 anos da Lei Maria da Penha

Governo lançou nesta terça campanha contra violência doméstica.
Dados de central de atendimentos mostram que marido é principal agressor.


A presidente Dilma Rousseff divulgou uma mensagem nesta terça-feira (7) - data em que a Lei Maria da Penha completa 6 anos - na qual afirma que o aniversário da lei serve para “reafirmar o compromisso do Brasil com o combate de todas as formas de violência contra a mulher e com o fortalecimento dos instrumentos e ações que visam ao fim da impunidade dos agressores”.
 
Também nesta terça, o governo lançou a campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A lei é mais forte”, cujo objetivo é acelerar os julgamentos dos casos de violência contra a mulher e conscientizar a sociedade da importância da lei, por meio de uma campanha veiculada na TV, em portais de notícias na internet e em redes sociais.
O lançamento ocorreu em Brasília, com presença de vários ministros. Dilma, que não esteve presente, escreveu na mensagem que a campanha lançada pelo governo de mobilização contra a violência doméstica é um “movimento firme” dos sistemas jurídicos e policiais.
A Lei Maria da Penha , sancionada em 2006, cria mecanismo para proteger as mulheres contra a violência doméstica. Aumentou o rigor nas punições ao impedir, por exemplo, a aplicação de penas alternativas, além de possibilitar a prisão em flagrante dos agressores.
Desde o início de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ainda que o Ministério Público pode denunciar o agressor nos casos de violência doméstica contra a mulher mesmo que ela não apresente queixa contra quem a agrediu.
 
Ligue 180

 A Secretaria de Políticas para as Mulheres aproveitou a data para divulgar um levantamento de denúncias recebidas pelo Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher. Os dados mostraram que em 70% dos relatos, o companheiro é identificado como o agressor do ato de violência.
De acordo com a secretaria, se somados os demais tipos de relacionamento afetivo (como ex-marido, namorado e ex-namorado), o índice sobe para 89%. Os 11% restantes se referem à violência cometida por familiares, vizinhos, amigos e até desconhecidos.
Foram registrados durante os últimos seis anos 2,7 milhões de atendimentos. O risco de morte foi detectado em 52% das ligações e ameaças de espancamento, em 45%.
 
Leia a íntegra da mensagem presidencial:
 
“Mensagem da Presidenta Dilma Rousseff por ocasião dos seis anos da Lei Maria da Penha
Hoje a Lei Maria da Penha completa seis anos. É uma data para se reafirmar o compromisso do Brasil com o combate de todas as formas de violência contra a mulher e com o fortalecimento dos instrumentos e ações que visam ao fim da impunidade dos agressores.
A Lei Maria da Penha, ao tipificar criminalmente a violência doméstica, tornou-se um marco legal em uma luta histórica das mulheres e consolidou um caminho que precisa ser aprofundado, especialmente na responsabilização dos agressores.
A campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A lei é mais forte”, que lançamos hoje, é um movimento firme para a mobilização da sociedade e dos sistemas jurídicos e policiais, rumo a esse objetivo.
A Lei Maria da Penha foi um importante passo em direção a um país mais justo, mais livre e igualitário, onde todas as brasileiras e todos os brasileiros possam conviver em paz e harmonia.
 
Priscilla Mendes
Do G1, em Brasília

terça-feira, setembro 04, 2012

Proposta cria fundo para mulheres vítimas de violência doméstica

Os programas de apoio às vítimas de violência doméstica podem passar a contar com recursos financeiros de um fundo especial criado para esse fim. O Fundo Nacional de Amparo a Mulheres Agredidas (Fnama) é previsto no PLS 109/2012, do senador Jayme Campos, já aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e atualmente à espera de relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O Fnama servirá para conceder ajuda financeira às vítimas de violência
doméstica no valor mínimo de R$ 622, durante 12 meses
Segundo o projeto, o Fnama servirá para conceder ajuda financeira às vítimas de violência doméstica no valor mínimo de R$ 622, durante 12 meses. O fundo, a ser administrado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), também deverá financiar treinamento profissional com objetivo de facilitar a recolocação das mulheres no mercado de trabalho.
Os recursos do fundo viriam de 10% do recolhimento anual de multas penais; de doações feitas por pessoas físicas e jurídicas; de contribuições dos governos e organismos estrangeiros e internacionais; e de aplicações no mercado financeiro nos termos da legislação pertinente. As doações ao Fnama poderão ser deduzidas pelo contribuinte do imposto devido na declaração do Imposto de Renda.
O autor do projeto diz que o fundo cria uma alternativa para as mulheres que, em razão da dependência financeira, encontram-se aprisionadas a uma estrutura familiar “violenta e falida”. O temor da fome e da miséria, segundo ele, provocaria uma acomodação a humilhações e agressões quase diárias.